A mensagem de Waggoner e Jones

Todos os sermões e livros escritos sobre Waggoner e Jones em português que a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a IASD movimento de reforma escondem de seus membros.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O ESPÍRITO DA VERDADE


A MENSAGEM DO TERCEIRO ANJO

O ESPÍRITO DA VERDADE

Sermão nº 1 - Conferência Geral de 1893
Por A.T. Jones

            Ao começar nosso estudo bíblico, acho que seria bom passarmos esta hora, de qualquer modo, conside­rando a razão pela qual viemos, e como devemos vir, para chegarmos a alguma coisa de valor. Suponho que todo mundo tenha vindo esperando ouvir coisas em que nunca antes pensamos; e não só esperando ouvir coisas em que nunca antes pensamos, mas esperando aprender coisas em que nunca antes pensamos. É muito fácil ouvir coisas em que nunca pensamos antes, mas nem sempre aprendemos aquilo que ouvimos; mas suponho que viemos aqui esperando aprender coisas em que nunca pensamos antes. É apenas dizer que viemos aqui esperando que o SE­NHOR nos dê novas revelações de Si, de Sua palavra, e, no geral, de Sua vontade. Foi para isso que vim.
            Este texto é um bom conselho para todos nós: "Em verdade vos digo que qualquer que não receber o rei­no de DEUS como menino, de maneira alguma entrará nele." Marcos 10:15. Por isso, viemos para aprender so­bre o reino de DEUS, para receber coisas do reino de DEUS, coisas novas e velhas, coisas velhas de uma forma nova, e coisas novas de uma forma nova; qualquer que não o recebe como menino, de maneira nenhuma entrará nele; não poderá tê-lo. Portanto, devemos todos vir aqui e sentarmo-nos aos pés de CRISTO, olhando para Ele como mestre, esperando receber aquilo que Ele tem a nos dizer e vindo como meninos. Porque não só é este texto aqui que fala dessa forma sobre os que receberiam o reino de DEUS, mas também em Mateus isso é colocado de modo a abranger todo o tempo depois que recebermos o reino de DEUS desde o início. "Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de JESUS, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? E JESUS, chamando um menino, o pôs no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus." Mateus 18:1-3.
            Ora, se alguém por acaso disser que o outro texto refere-se a qualquer um que esteja recebendo o reino de DEUS pela primeira vez e admitir a verdade de que só pode recebê-la como menino, confessando que nada sabe de si mesmo e que não consegue chegar ao conhecimento por si só, esse versículo mostra que a idéia vai muito além e continua mesmo depois de termos recebido o reino de DEUS; pois a fim de nos convertermos de­vemos ser como um menino, receber o reino de DEUS como uma criança, permitindo que não saibamos nada de nossa parte, nenhuma sabedoria própria. Não é nossa própria sabedoria que pode clarear as coisas para nós, que pode abrir o caminho pelo qual possamos entender tudo exatamente como é. Temos de deixar de fora toda nossa sabedoria a fim de conquistá-lo, e, convertendo-nos, tornarmo-nos como meninos. "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino de DEUS." Que tipo de criança é mencionada? Menino. Meninos e meninas não têm muito orgulho de sua própria opinião. Os adultos não estão tão dispostos a aprender. Então isso é dito para nos dar um modelo e um exemplo sobre como devemos ser perante a palavra de DEUS a fim de aprendermos.
            Há um outro versículo que nos diz a mesma coisa, e talvez de forma mais convincente. "E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." I Coríntios 8:2. Quantas pessoas isso abarca? "Qualquer homem", todos nós que viemos aqui. Qualquer um então, que veio aqui, refere-se a nós de forma tão pessoal assim? Cada um. Cada um de nós, então, que aqui veio, que acha que sabe alguma coisa, quanto é que isso abrange? Quanto cuidais saber? Cuidais saber o quê? - "Alguma coisa." Isso abarca todas as coisas então? Sim senhor. Então o texto abrange todas as pessoas e todas as coisas que se podem conhecer. Então, se alguém de nós cuida saber alguma coisa, que é que ele sabe? Quanto sabe? Ele não sabe nada ainda como convém saber.
            Bem, então todos nós haveremos de convir em que isso é verdade, não? Apenas deixai isso assentado para vós mesmo. Se os senhores vieram aqui julgando que sabem alguma coisa, os senhores devem estabelecer que não sabem como convém saber. Então é assim que devemos vir a este estudo? Devemos todos vir a este estu­do amanhã, no dia seguinte, cada vez que viermos aqui, e apenas estabelecer em nossa mente que não sabemos coisa alguma como convém saber? Eu não me importo se é o ministro mais antigo em nossa hierarquia; ele deve vir e dizer: "Não sei nada ainda como convém saber; ensina-me tu." E aprenderemos; todo aquele que vier a esta casa dessa maneira aprenderá alguma coisa em cada lição que ouvir. E isso inclui aquele mesmo ministro mais antigo da hierarquia; ele aprenderá mais do que qualquer um de nós, se ele se sentar dessa maneira. Mas quanto tempo esse texto abrange? Quanto tempo ele permanecerá ali? Iremos além desse tempo durante esta reunião deci­sória, os senhores acham? Não senhor. Muito bom então; temos isso assentado para a reunião toda, se é que cui­dávamos saber alguma coisa. Há algumas coisas que julgávamos saber muito bem. Se houver uma única coisa que julgueis saber, simplesmente renunciai a ela; não sabemos nada. Estamos sempre aprendendo mais daqueles textos que já conhecemos bem. Não se esqueçam disso. Estamos sempre aprendendo mais e mais dos textos com os quais já estamos muito familiarizados. Então os senhores não vêem que qualquer um que pegar qualquer texto ou pensamento, e se debruçar sobre ele, estudando-o por muito tempo, e julgar que extraiu dele tudo o que nele há, simplesmente se desliga do mesmo? Quando diz: "Agora eu sei", ele se fecha para aprender aquilo que realmente está naquele texto.
            O irmão Porter, aqui na lição da hora anterior, falou-nos do propósito de DEUS de nos revelar tais coi­sas. De que tipo de propósito nos foi falado? Um "propósito eterno." A Escritura, pois, é a expressão de DEUS, para nós, de Seus pensamentos naquele propósito eterno. A Escritura é a expressão dos pensamentos de DEUS sobre esse propósito ao executar e promulgar e revelar Seu propósito. Bem, então, de que tipo de propósito se tra­ta? Eterno. Qual é então a profundidade de Seus pensamentos? Qual é o alcance desse propósito? Eterno. Qual é então a profundidade das idéias expostas nas Escrituras? Eterna. Em quantas afirmações das Escrituras e em quan­tos textos está a idéia de profundidade eterna? Em quantas passagens? Em todas. Então o SENHOR Se vale de todas as Escrituras para nos transmitir aquilo que Ele quer nos contar, sobre Seu propósito eterno? Sim senhor. Então qual é a profundidade de cada passagem da Escritura e das palavras usadas na narrativa? Eterna. Então, assim que um homem qualquer entender uma dessas idéias e julgar: "agora eu sei e entendi", até que ponto ele é tacanho? Até que ponto ele é limitado para captar a idéia que realmente está ali, de apoderar-se do pensamento que está naquela passagem? (Vozes: Conforme a distância entre a mente dele e a mente de DEUS). Quando ele diz: "Eu tenho a verdade, eu tenho a compreensão", ele fecha sua própria mente para a sabedoria de DEUS, pon­do a si próprio e sua própria mente em lugar de DEUS e de Seus pensamentos. O homem que age assim não con­segue aprender nada mais. Os senhores não vêem que, naquele mesmo instante, ele se desliga para sempre de aprender? E o homem que age assim, obviamente não pode aprender nada além de si mesmo, e certamente não terá jamais o conhecimento de DEUS.
            As expressões de pensamento transmitidas nos relatos das Escrituras são como profundezas eternas. En­tão, que limites podemos nos impor no estudo das mesmas? Absolutamente nenhum limite. Então, isso não nos apresenta o quadro esplêndido e a perspectiva grandiosa de que a mente eterna e total de DEUS está completa­mente aberta perante nós para que nos inclinemos a estudá-la? Bem, então, não nos esqueçamos que é nesse cam­po de aplicar-se ao estudo que devemos entrar.
            Já estamos nele há um bom tempo, e tomemos cuidado de não julgarmos saber alguma coisa; tenhamos a certeza de que não fomos seduzidos pela idéia de julgar que sabemos alguma coisa como convém saber. Apenas deixamos isso assentado agora, pela palavra de DEUS, de que não sabemos nada dessa coisa. Em cada linha de pensamento há conhecimento para compreendermos. E, enquanto não passarem todas as profundezas e eternida­des, jamais chegaremos onde teremos o direito de julgar que sabemos tal coisa e chegamos ao fim. Chegaremos? Bem, então alegremo-nos para começar. Esse texto vai permanecer conosco enquanto estivermos no mundo pelos menos; e não passará então; passará neste formato, é claro; a Bíblia, a palavra de DEUS, na forma em que é a­presentada, passará. Sem dúvida que essas Bíblias serão queimadas como qualquer livro de papel e couro. Mas a palavra de DEUS não será queimada. Esse texto, nessa forma (impresso) durará enquanto o mundo durar; mas depois disso existirá ainda nesta forma (o corpo). Então esse texto há de permanecer conosco o tempo todo, eter­namente mesmo. "E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber". Não; ninguém sabe. Não estais alegres, irmãos? Não estais alegres?
            Mas não podemos nos delongar demais em nenhum desses textos, pois há diversas passagens que quere­mos apresentar esta noite. Retomando a idéia que tínhamos há pouco, viemos aqui esperando aprender muitas coi­sas que são novas e muitas coisas novas sobre as quais aprendemos anteriormente. Não viemos, porém, para a­prender nada mais do que a verdade. É isso o que queremos. A única coisa que possui algum poder, a única coisa que possui algum bem, a única coisa que possui alguma força santificadora, é a verdade, a verdade tal como está em JESUS, é claro, porque não há verdade de nenhum outro modo. Depois, juntamente com esse propósito, sa­bermos somente a verdade; é só isso o que temos que estudar; é só isso o que temos que indagar. Não é da vossa conta, nem da minha, seja ela uma coisa velha ou nova, quem é que a diz nesta reunião geral deliberativa, ou se é para nós ou outra pessoa estudar, é? A coisa que nos cabe perguntar é: É verdade? Caso seja verdadeiro, então aceitai a palavra do SENHOR tal como foi dada, não importando por quem Ele a diz e não importando de que modo ela vem; não importando se ela vem exatamente da forma contrária da que esperávamos que viesse - e as probabilidades são de que assim será, "pois vossos caminhos não são os Meus caminhos, diz o SENHOR." E en­tão, quando tivermos fixado um caminho, podemos esperar que virá por outro.
            O SENHOR não permitirá que ninguém Lhe dite ou Lhe trace planos. Podemos aceitar o SENHOR na­quele texto: "Ah DEUS, verdadeiramente és um DEUS que Se oculta." Mas conseguimos enxergá-Lo; Ele sempre Se oculta; não podemos fixar o modo pelo qual Ele vai sempre fazer as coisas; mas o melhor de tudo é que O dei­xemos fazer as coisas como Ele quiser, e estaremos em condições de agir o tempo todo. Aí então estaremos per­feitamente seguros. Aí não precisaremos jamais ter nenhuma ansiedade, não precisaremos nunca nos importar, nós mesmos, com a Sua direção. Ele é onisciente; tudo com Ele caminha reto e nós simplesmente ficamos prontos para vê-Lo agir a qualquer momento. E não temos nada a fazer senão alegrarmo-nos em vê-Lo fazer as coisas. Fui grandemente abençoado no estudo da Bíblia e ao observar o SENHOR fazer as coisas. E quando se trata do mais sombrio, do mais misterioso, aí é o melhor estudo, porque tira-nos da frente de nós mesmos para vê-Lo agir. Se conseguíssemos enxergar com exatidão a maneira como ele sempre saía, não nos pareceria nada interessante. Quando se trata do mais sombrio, podemos observar ainda mais atentamente para ver o SENHOR corrigi-lo.
            Portanto, devemos aprender tão somente a verdade, não importa quem a diz, - o SENHOR há de falar dela, é claro - não importa por quem ela é dita ou o modo pela qual ela vem; se é que a conhecíamos antes, agra­decei a DEUS que alguém mais a conhece agora; se é que não a conhecíamos antes, então agradecei ao SENHOR por a conhecermos agora. A única coisa que se deve perguntar é: É verdade? Todos vós conheceis aqueles versí­culos de II Tess. 2:9,10: "A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, como todo o poder, e sinais e prodí­gios de mentira, e com todo o engano da injustiça para com os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem." Por que é que Ele faz tudo isso por essas pessoas? Porque elas não receberam o amor da verdade. Todo aquele que ama a verdade, e que recebe o amor da verdade, Satanás nunca terá nenhuma chance de se instalar nele com todos os sinais e prodígios mentirosos, e com todo engano da injustiça. Não senhor. Por­quanto JESUS disse (João 8:32), "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Então, todo aquele que receber o amor pela verdade, isso o libertará. E aquele, no qual Satanás opera todos os sinais e prodígios de men­tira, estará livre? Não; é um escravo temeroso. Enquanto tivermos assentado em nossa mente que a única coisa que temos sempre que buscar ou esperar é a verdade, e amá-la, porquanto é a verdade, então não precisaremos ficar inquietos, se Satanás vai nos enganar ou não.
            Observai a segunda parte do versículo; o efeito da verdade é libertar-nos. A primeira parte é a melhor promessa da Bíblia, caso possamos aquilatar as promessas. Mas não podemos fazer isso, porquanto uma é tão importante quanto a outra. Todas são pensamentos de DEUS, e Seus pensamentos são eternos. Mas trata-se de uma ótima promessa: "E conhecereis a verdade". Essa, parece-me, é uma promessa sumamente maravilhosa. "Conhecereis a verdade." Julgais conhecê-la? Será que a conheceis? Quereis saber se tal coisa assim e tal é ver­dade? Não senhor. "Conhecereis a verdade". Essa é a promessa de JESUS CRISTO para vós e para mim, de que quando confiarmos Nele e O seguirmos, conheceremos a verdade. E, com a mesma certeza com que nos entre­garmos a Ele e O seguirmos, Ele cuidará para que saibamos a verdade, e para isso confiamos Nele.
            "JESUS dizia pois aos judeus que criam Nele: 'Se vós permanecerdes na Minha palavra, verdadeiramen­te sereis Meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.'" De que modo conheceremos a verdade? Permanecei na Sua palavra, sede verdadeiramente Seus discípulos, e conhecereis a verdade. Então, Sua palavra é a palavra da verdade. "Conhecereis a verdade". Queremos nos ater a essa promessa. A mim me parece que, se essa fosse a única promessa existente na Bíblia, não precisaríamos de nada mais. "Conhecereis a verdade". Já que CRISTO prometeu isso, é para vós e para mim, quando O seguimos e quanto nos rendemos a Ele. E, por ser assim, quer me parecer que deveríamos ser as pessoas mais alegres da terra, por essa promessa feita: "Conhecereis a verdade".
            Haverá grande quantidade de oportunidades, indubitavelmente; já houveram algumas, sem dúvida, só nas primeiras lições que foram ministradas, - algumas oportunidades já para que algumas pessoas das classes digam: "Ora, então é isso mesmo?" Provavelmente surgiu alguma oportunidade para que alguém diga: "Ora essa, nada sei a esse respeito." Haverá inúmeras ocasiões, sem dúvida, antes que se passem as seis semanas que o SENHOR nos deu para estudar Sua palavra e Seus desígnios, vezes inumeráveis nas quais seremos instados a dizer: "Ora, é verdade mesmo?" Qual é a promessa? "Conhecereis a verdade". Ora, o SENHOR não quer que aceitemos as coi­sas porque alguém as diz. DEUS não quer que digamos, quando alguém diz alguma coisa: "Bem, é isso mesmo, porque é ele quem diz." A coisa não é essa. Temos que saber que ela é verdadeira porque DEUS a diz. E digo que existe a promessa: "Conhecereis". Haverá oportunidade para surgir a dúvida; "É isso mesmo? Que me diz disso?" Há um ponto de interrogação, mas com ele há uma promessa. Não vos esqueçais disso. JESUS vos disse, toda vez que surgir a dúvida: "Conhecereis a verdade". Então, quando essa dúvida surgir com alguma idéia conti­da na lição, qual é a resposta para vós e para mim? Que é que temos que considerar? Que lugar devemos então ocupar nesse caso? Aqui está um irmão que estará falando algum dia, e talvez faça uma afirmação, lendo uma passagem, ou duas ou três passagens; e apanhe alguma idéia dali que seja nova para mim, e faça uma expressão aqui que seja nova para mim, e a dúvida vem à tona: "Ora, será isso?" Qual é a resposta para mim? "Conhecereis a verdade." Então, que devo fazer naquele momento com aquela idéia nova, com aquela dúvida? Não tenho agora que reter aquela dúvida, aquela idéia nova, aquilo que é para mim um conceito novo? Não tenho que segurá-la bem defronte a CRISTO, e Lhe perguntar a verdade? Ou não seria melhor eu ir a alguns dos irmãos e perguntar: "O que você acha? O irmão A diz isso e aquilo. O que você acha? Isso é novidade para mim, e eu cá tenho mi­nhas dúvidas." "Bem, eu também duvido", diz o outro irmão. E agora? Claro que não pode ser assim; isso liquida a questão; não é assim. O que eu acho não é da tua conta.
            Lembro-me que uma vez, numa reunião campal, um irmão leu algumas passagens bíblicas direto até o fim - foi só isso que ele fez; foi uma leitura bíblica; - mas os pensamentos que expôs na leitura bíblica eram novi­dade para um grande número de ouvintes. Cerca de meia dúzia deles vieram correndo até mim, um bando, e per­guntaram: "E agora, irmão Jones, o que o senhor acha?" Eu disse: "O que eu acho não é da vossa conta; o que vós mesmos achais?" "Bem, nós não sabemos o que pensar acerca disso", responderam eles. Aí eu disse: "Descu­bram." Suponhamos que eu dissesse que não acredito; aí eles teriam saído e dito: "Não acredito, porque o irmão Jones disse que não acredita." Suponhamos que eu tenha dito que é isso mesmo; eles teriam dito: "É verdade; o irmão Jones diz que é verdade." Portanto, proponho não lhes dizer nada do que eu acho. Não é da vossa conta: sabei por vós mesmos qual é a verdade. Essa é a posição que me proponho ocupar nesta reunião deliberativa. Espero encontrar algumas coisas reveladas aqui que sejam novidade. Jamais encontrei uma reunião, até agora, onde tenhamos estudado a Bíblia, que o SENHOR não nos tenha dado algo que fosse novo, lindo, grandioso e glorioso. Mas o lugar que me proponho ocupar é bem conforme aquela promessa: "Conhecereis a verdade."
            Mas eu encontro pessoas, e vocês sem dúvida também já encontraram, que parecem basear-se na idéia de que a única forma segura de se saber a verdade é levantar todas as objeções que conseguirem, e então obter as respostas. Mas, quando eu tiver levantado e apresentado todas as objeções que conheço contra um determinado ponto, e elas estiverem todas respondidas, terei então certeza do que é a verdade? Terei essa certeza? Não, porque há objeções nas quais nunca pensei. Não vedes? Seguindo essa linha, acaso poderei ter certeza de que se trata da verdade, enquanto todas as possíveis objeções não forem levantadas contra ela por todas as mentes do universo, - podereis ter certeza da verdade antes disso? Quando elas estiverem todas respondidas, isso me dará a certeza de que é a verdade? Se me der, como é que posso viver o tempo suficiente para ouvir as respostas a todas as obje­ções? Conseguiremos alcançar a verdade dessa forma? Existe alguma possibilidade de chegarmos à verdade levan­tando-se objeções e respondendo-as? Não senhor. Que adianta começar uma estrada da qual jamais chegareis ao fim? - uma estrada errada, é claro. Melhor não começá-la então.
            Mais uma palavra. Poderá haver alguma objeção quanto à verdade? Pensai nisso rigorosamente. Bem, quando algo é apresentado, vós e eu devemos dizer: "Vejo uma objeção contra isso?" É essa a atitude que deve­mos assumir? Não; temos de perguntar se essa é a verdade, e, se for, não há objeção, não pode haver objeção contra ela. Nossa objeção é uma fraude. Não vedes? A coisa que devemos perguntar é: "Isso é verdade?"
            E depois, outra maneira que as pessoas têm de chegar à verdade é ouvir os dois lados. Vós mesmos ten­des ouvido essa coisa. "Esse é um lado", eles dizem, "mas agora quero ouvir o outro lado antes de decidir." O que vem a ser um lado da verdade? Bem, aqui está um lado da verdade, e ali está o outro lado da verdade; onde está a verdade então? Estribai-vos em um dos lados da verdade, e isso constitui erro. Ouvi um lado, e quero ouvir o outro lado! Então, seja lá como for, como posso dizer qual é a verdade? Mas suponhamos que eu tenha ouvido verdade concreta (e eis aí a necessidade dela), e não me satisfaço enquanto não ouvir o outro lado. Qual é o outro lado? Aceitando-se esse lado como verdade, o que é o outro lado? Erro. Então podemos resolver melhor o que é a verdade ouvindo uma porção de mentiras, não podemos? "Bem", diz alguém, "ouvi o teu lado, e a mim me pare­ce que é o certo, mas quero ouvir o outro lado!" A verdade é a palavra de DEUS. Aí ele se propõe a esperar para ouvir o outro lado, para saber se é certo, ou não, comparando-a com uma porção de mentiras e, desse modo, faz de uma porção de mentiras uma prova da verdade.
            Não queremos ouvir o outro lado. Aqui está um lado da verdade, e lá o outro lado da verdade. Ele ouve os dois lados de acordo com seu próprio plano; depois, como é que ele chega à verdade? Segundo sua própria vontade. Ele ouviu isso e aquilo. Onde está a verdade? Ele tem que achá-la de alguma forma. Porventura não co­teja um lado com o outro, e pesa um contra o outro, e faz um balanço e julga quem está com a verdade? Bem, fei­to isso, ele pode saber se está com a verdade? Ele terá a certeza de que é a verdade? Minha mente, meu juízo, minha capacidade de pesar argumentos e decidir acerca da verdade constituem o critério infalível da verdade? O raciocínio de um homem, suas faculdades, por acaso constituem critério da verdade? Quando queremos pôr a ver­dade à prova para saber se é verdade mesmo, a prova deve ser infalível. Não é mesmo? Deve ser uma que nunca falhe jamais. Para discernir a verdade e declará-la, deve ser uma prova que nunca falhe em qualquer circunstância e em meio a dez mil argumentos e erros. A prova, pela qual devemos comprovar a verdade, deve ser a que extrai a verdade dentre dez milhões de opiniões diversas, e a extrai sem falta na sucessão - toda a idéia que possa ser levantada entre os homens. Não é certo isso? A mente do homem, sabemos, não é critério da verdade. É tão-so­mente sua própria idéia da verdade que lhe serve de base. "Mas vossos pensamentos não são os Meus pensamen­tos, nem vossos caminhos são os Meus caminhos, diz o SENHOR."
            Ora, irmãos, no tempo em que estamos, há duas razões pelas quais isso não poderia ser executado, mes­mo que tal coisa fosse correta. Uma é que a verdade de DEUS está se revelando tão rapidamente que não dispo­mos de tempo para rastrear todas as objeções e escutar os argumentos dos dois lados, pois ficaríamos eternamente para trás enquanto estivéssemos escutando uma grande quantidade de argumentos e objeções. Mas não queremos parar nesse lugar ao se encerrar o prazo probativo. O tempo é muito curto para tal, e seríamos deixados para fora quando chegássemos lá. Mas existe a promessa: "Conhecereis a verdade".
            Mais uma vez voltemos a João 14:16,17: "E Eu rogarei ao PAI, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: o ESPÍRITO da verdade..." ESPÍRITO de quê? Verdade. Ah! Agradecei ao SE­NHOR pela promessa. "Rogarei ao PAI". O que é que CRISTO está fazendo esta noite para nós que estamos nesta reunião deliberativa? - Rogando ao PAI. Ele nos enviará o Consolador - O ESPÍRITO da verdade. Que posição devemos ocupar antes de vir às aulas cada dia? Participar dessa oração, para que tenhamos o ESPÍRITO da ver­dade, não é?
            Portanto, JESUS está orando então, e, a propósito, já que JESUS está fazendo isso, não estamos em boa companhia quando fazemos o mesmo? Passemos um bom tempo nisso então durante esta reunião. Passemos um bom período de tempo em Sua companhia durante esta reunião geral. Que dizeis? (Ouvintes: Amém). Rogarei ao PAI e Ele vos dará. Ele não diz 'rogarei ao PAI e Ele talvez o faça', como se fosse para ser resolvido depois que Ele rogasse; mas "rogarei ao PAI e Ele vos dará." Está claro que Sua oração é ouvida, pois Ele intercede por nós. Ele apresenta nossas orações segundo a vontade de DEUS. E assim então Ele rogou, e nós oramos para que Ele nos dê esse Consolador, e Ele nos dá. Quando pedimos, sabemos que recebemos, pois assim Ele o diz. Se pedir­mos qualquer coisa de acordo com a vontade Dele, o que sucede? Ele nos ouve. E essa é a confiança que temos Nele esta noite. Essa é a confiança que temos Nele, de que, se pedirmos alguma coisa de acordo com Sua vonta­de, Ele nos ouve. Então, se tivermos essa confiança no SENHOR, podemos passar momentos agradáveis durante toda esta reunião. Peçamos qualquer coisa de acordo com Sua vontade e Ele nos ouvirá. Então é da vontade Dele que tenhamos o ESPÍRITO SANTO. Daí, podemos ir até Ele todo dia e a toda hora do dia, pedindo-Lhe aquele ESPÍRITO de verdade e sabemos que o receberemos, sabemos que Ele nos ouve; e se sabemos que Ele nos ouve, sabemos que temos atendidas as súplicas que Dele desejávamos.
            Agora juntemos essas coisas. Pedimos qualquer coisa segundo Sua vontade, e Ele nos ouve. Toda vez que pedimos, Ele nos ouve. E quando Ele ouve, que sucede? - Sabemos que poderemos tê-Lo? Tê-Lo-emos? En­tão, que temos de fazer? Quando pedimos segundo Sua vontade, sabemos que Ele nos ouve. E temos o que pedi­mos; então que devemos fazer? Agradeçamos a Ele por isso. Então, antes de vir à reunião cada manhã, peçamos o ESPÍRITO SANTO ao SENHOR segundo Sua vontade, e depois de termos pedido, entreguemo-nos totalmente ao SENHOR e agradeçamos a Ele que já esteja feito e venhamos aqui esperando que Ele ensine, e que ensine ao professor e, através dele, nos ensine também.
            "Para que fique convosco para sempre." - Quanto tempo? Para sempre. ttimo. O ESPÍRITO da verdade consegue pegar a verdade e divulgá-la a qualquer momento no meio de dez mil vezes dez mil frases de erro. Quanto tempo? - Para sempre. Isso não é bom? Não constitui uma boa promessa de que Ele nos dará o ESPÍRITO da verdade e que permanecerá conosco ali para sempre? "O ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode rece­ber, porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
            "Porém, quando Ele, o ESPÍRITO da verdade vier, Ele vos guiará". Que fará Ele? - Ele vos guiará. Ele o fará, isso é certo. Quando Ele vier, Ele fará isso. Bem, irmãos, será que não podemos confiar Nele então? Jun­temos as três coisas: "Conhecereis a verdade"; "Rogarei ao PAI e "Ele vos guiará". Será então que não podemos confiar Nele? Não podemos entregar tudo a Ele de imediato, sem esboçarmos nenhuma hesitação acerca de qual­quer coisa? "Conheceis a verdade". "O PAI vos dará o ESPÍRITO da verdade, e vos guiará." Não haveres então de entregar tudo a Ele e crer Nele e esperar que Ele nos oriente em todo estudo que tivermos aqui?
            "Porém, quando Ele, o ESPÍRITO da verdade vier, Ele vos guiará para toda a verdade, pois não falará de Si mesmo, mas o que quer que ouça, isso falará; e Ele vos mostrará as coisas que hão de vir." Mostrará? Ele nos mostrará as coisas que virão. ttimo. Será que o SENHOR não quer que vejamos as coisas que estão vindo, antes que nos peguem de surpresa? Ele não nos disse que as pessoas que agora vêem aquilo que virá sobre nós, pelo que está sendo feito perante nós, não mais confiarão nas invenções humanas, mas sentirão que o ESPÍRITO SANTO deve ser reconhecido e recebido? De que modo veremos o que virá sobre nós? - Pelo que está sendo tra­mado perante nós. JESUS nos mostrará coisas que virão. Ele não quer que sejamos apanhados de surpresa em nenhuma dessas coisas. Ele quer que saibamos de antemão o que virá, para estarmos plenamente armados e não sermos surpreendidos e pegos desprevenidos.
            "Ele Me glorificará, pois Ele receberá de Mim e vo-lo mostrará." E o que Ele é? "Sou a verdade, o ES­PÍRITO da verdade." Ele pega o que é Seu e mostra-o a nós. Então, quando o ESPÍRITO da verdade pega somen­te o que é do SENHOR (e é tão somente isso o que Ele sempre nos mostrará), Ele não Se destaca de forma inde­pendente e faz grandes coisas por Si mesmo, do mesmo modo que JESUS não o fez, mas entregou tudo de  modo que o PAI movesse e atuasse Nele. Portanto, o ESPÍRITO SANTO, em Seu lugar, faz exatamente as mesmas coi­sas que JESUS fez. Ele não Se vangloria, mas encontra aquilo que DEUS disse a JESUS e conta-o a vós e a mim. Portanto, Ele nos dá a verdade de DEUS tal como se encontra em JESUS. Ele é o DEUS da verdade? "Todas as coisas que o PAI possui são Minhas. Por isso, disse Eu, tomará Ele do que é Meu e vo-lo mostrará." E temos a passagem, "Porém está escrito, olho algum viu nem ouvido algum ouviu, nem entraram no coração do homem são as coisas que DEUS preparou para aqueles que O amam." Existe o propósito eterno, bem como suas profunde­zas. É aí que temos que ficar, pedindo, participando dessa oração de JESUS todo dia, para que tenhamos o ESPÍ­RITO da verdade aqui em nossos estudos e em todos os nossos trabalhos, guiando-nos rumo à verdade.
            Observemos o seguinte, extraído de Caminho a CRISTO, p. 105, 129, 130:
            "Nunca se deve estudar a Bíblia sem oração. Antes de abrir suas páginas, devemos pedir a iluminação do ESPÍRITO SANTO, e ela será dada. Quando Natanael veio a JESUS, o Salvador exclamou: 'Eis aqui um ver­dadeiro israelita, em quem não há dolo'. Natanael disse: 'Donde me conheces Tu?' JESUS respondeu: 'Antes que Felipe te chamasse, Eu te vi, estando tu debaixo da figueira.' E JESUS também nos verá nos lugares secretos de oração se buscarmos Dele luz, para que saibamos o que é a verdade. Anjos do mundo da luz estarão com aqueles que, com humildade de coração, buscarem a direção divina.
            "O ESPÍRITO SANTO exalta e glorifica o Salvador. É Seu ofício apresentar CRISTO, a pureza de Sua justiça e a grande salvação que temos através Dele. JESUS diz: 'Ele receberá do que é Meu e vo-lo mostrará.' O ESPÍRITO da verdade é o único professor válido da verdade divina. Como DEUS deve estimar a raça humana, visto que deu Seu Filho para morrer por ela e designa Seu ESPÍRITO para ser professor do homem e guia cons­tante.
            "DEUS pretende que, mesmo nesta vida, as verdades de Seu mundo estejam sempre se desdobrando para Seu povo. Só há uma única maneira pela qual se pode obter esse conhecimento. Chamamos a atenção para a compreensão da palavra de DEUS apenas pela iluminação daquele ESPÍRITO pelo qual a palavra foi dada. 'As coisas de DEUS, nenhum homem há que as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS; pois o ESPÍRITO sonda todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de DEUS'. E a promessa do Salvador aos Seus seguidores foi: 'Quando Ele, o ESPÍRITO da verdade, vier, vos guiará para toda a verdade...pois Ele receberá do que é Meu e vo-lo mos­trará.'
            "DEUS deseja que o homem exercite seus poderes de raciocínio; e o estudo da Bíblia fortalece e eleva a mente tal como nenhum outro estudo consegue fazê-lo. Contudo, temos de tomar cuidado de não deificar a razão, que está sujeita à fraqueza e à enfermidade da humanidade. Se não tivéssemos as Escrituras anuviadas à nossa compreensão, de modo que as verdades mais puras não são compreendidas, devemos ter a simplicidade e a fé de um menino que está disposto a aprender e implorar o socorro do ESPÍRITO SANTO. Com humildade, devemos nos inspirar com um sentido do poder e da sabedoria de DEUS, e de nossa incapacidade de compreender Sua grandeza, e devemos abrir Sua palavra, como se entrássemos em Sua presença, com santo temor. Quando busca­mos a Bíblia, a razão deve reconhecer uma autoridade superior a si mesma, e coração e intelecto devem curvar-se ao grande EU SOU."
            Deste momento em diante, enquanto vivermos, quando lermos Sua palavra tal como está, não levantemos jamais um "porém" contra ela. Há algum "porém" quanto a isso? Pode haver algum "porém"? Não há nenhum "porém" aqui, absolutamente. É simplesmente o que diz. Graças a DEUS é assim, e deixamos que Ele diga o que significa, e de que modo.
            Leio novamente em Obreiros Evangélicos, p. 126: "DEUS deseja que recebamos a verdade por seus próprios méritos - por ser a verdade. A Bíblia não deve ser interpretada para acomodar as idéias dos homens, por mais tempo que tenham considerado tais idéias como verdadeiras."
            Isso significa que não posso interpretar a Bíblia de modo a ajustar-se a este homem aqui (orador apontan­do para si mesmo). Significa vós também. "O espírito com o qual vamos à investigação das Escrituras determina o caráter do assistente ao vosso lado." ibidem, p. 127.
            Há uma coisa importante. Estamos vindo aqui todo dia para a investigação das Escrituras. Ora, a palavra é: O espírito com que vindes determina o caráter do assistente ao vosso lado.
            "Anjos do mundo da luz estarão com aqueles que, com humildade de coração, buscarem a direção divi­na. Mas se a Bíblia for aberta com irreverência, com um sentimento de auto-suficiência, se o coração estiver cheio de preconceitos, Satanás estará ao teu lado e lançará as expressões puras da palavra de DEUS sob uma luz pervertida." ibidem.
            Nada de termos Satanás como assistente. E não nos esqueçamos, então, de estar juntos com JESUS na­quela oração antes de virmos, e de permanecermos nela enquanto ficarmos. "Devemos estudar a Bíblia por nossa própria conta. Não devemos fiar-nos em ninguém para pensar por nós." Isso não significa que não devemos ser dirigidos por um homem, se DEUS estiver guiando o homem; ou por uma mulher que seja, se DEUS estiver gui­ando a mulher. Sabeis também que um certo homem certa vez achou por bem consentir em ser guiado por uma jumenta. Mas se dispôs a ser guiado pelo SENHOR apenas; ele não propôs que alguém o guiasse e enveredou-se pelo mal. Não devemos escolher quem vai nos dirigir, exceto que DEUS nos dirija.
            Um homem estava certa vez conversando contra o ESPÍRITO de Profecia, e contando com que facilidade os adventistas do sétimo dia são enganados; como são iludidos; que seus professores se levantavam e lhes diziam cer­tas coisas e eles simplesmente engoliam tudo por inteiro. Eu disse comigo mesmo que queria que ele experimen­tasse; experimentasse fazer com que as coisas descessem daquele jeito. É fato que os adventistas do sétimo dia são difíceis de ser dirigidos. Alegro-me por isso de uma forma. Quero que todo ASD seja de direção tão tenaz que ninguém no universo consiga dirigi-lo, a não ser JESUS. Sim senhor. Mas ah, irmãos, vamos para onde não seja quase tão difícil assim Ele nos dirigir. Entremos naquele local tão logo seja possível, e deixemo-nos então ser gui­ados por Ele com a mesma facilidade de um cordeirinho, pelo Cordeiro de DEUS que Ele é.
            "Não devemos nos tornar inflexíveis em nossas idéias e julgar que ninguém deve interferir em nossas opiniões. Quando uma questão doutrinária que não entendeis vem à vossa atenção, buscai a DEUS de joelhos, para que possais entender o que é verdade e não serdes achados como os judeus, lutando contra DEUS... É im­possível para qualquer mente compreender toda a riqueza e grandiosidade até mesmo de uma única promessa de DEUS. Alguém capta a glória de um ponto de vista, e um outro a beleza e a graça de um outro modo, e a alma enche-se de luz celestial. Se víssemos toda a glória, o espírito desfaleceria. Mas conseguimos suportar revelações bem maiores, das abundantes promessas de DEUS, do que aquilo que agora desfrutamos. Entrisce o meu coração pensar como perdemos a visão da plenitude da bênção destinada a nós. Contentamo-nos com vislumbres momen­tâneos de iluminação espiritual, quando poderíamos andar, dia após dia, na luz de Sua presença... Aquele cujo ofício é trazer todas as coisas à lembrança do povo de DEUS, e guiá-lo para toda a verdade, esteja conosco na investigação de Sua santa palavra." Ibidem, p. 129-131.
            Oh, que promessa é essa: que conheçamos a verdade! Aí Ele nos dá o ESPÍRITO da verdade para nos guiar para a verdade. E esse ESPÍRITO é um guia tão perfeito, tão infalível, que calará qualquer outra voz quan­do todo vento de doutrina estiver soprando. Ele cala toda voz que não seja a Dele, que é verdade e vida. Bem, irmãos, então entremos nesse estudo e permaneçamos nesse espírito, e DEUS nos ensinará. E, como foi dito nos dias de Jó, e no livro, "Quem ministra como Ele?"

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