A mensagem de Waggoner e Jones

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Natureza Humana de JESUS CRISTO


Sermão nº 13 apresentado na
reunião da Conferência Geral de 1895
A.T. Jones
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"A Natureza Humana de JESUS CRISTO. . . A Salvação de DEUS para os Seres Humanos Jaz Numa Coisa Somente. Não Devemos Absolutamente Ser Tímidos a Respeito Disso. . . Ali Jaz Nossa Salvação, e Até Que Cheguemos Lá, Não Estamos Seguros de Nossa Salvação".
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            O pensamento particular que será sujeito ao nosso estudo nesta oportunidade é o que se encontra no verso 11 do segundo capítulo de Hebreus:
            "Pois tanto O que santifica, como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que Ele não Se envergonha de lhes chamar irmãos". São a homens pecadores deste mundo que CRISTO santifica--Ele é o Santifica­dor. E Ele e esses são todos de um.
            Nesta parte do capítulo lembrar-se-ão que estamos estudando o homem. No primeiro capítulo, como vimos, é mostrado o contraste entre CRISTO e os anjos, com CRISTO acima dos anjos como DEUS. No segundo capí­tulo o contraste é entre CRISTO e os anjos, com CRISTO acima dos anjos. DEUS não pôs em sujeição aos anjos o mundo por vir do qual falamos. Ele o pôs em sujeição ao homem, e CRISTO é o homem. Portanto, CRISTO tornou-Se homem; Ele toma o lugar do homem; nasceu como o homem é nascido. Em Sua natureza humana CRISTO veio do homem, de quem todos viemos, de modo que a expressão neste verso "todos vêm de um só"--é como todos vindo de um. Um homem é a fonte e cabeça de toda nossa natureza humana. E a genealogia de CRISTO, como um de nós, remonta a Adão. Lucas 3:38.
            É verdade que todos os homens e todas as coisas vêm de DEUS, mas o enfoque neste capítulo é o homem, e CRISTO como homem. Somos filhos do primeiro homem, e assim é CRISTO segundo a carne. Estamos agora estu­dando CRISTO em Sua natureza humana. O primeiro capítulo de Hebreus é CRISTO em Sua natureza divina. O se­gundo capítulo é CRISTO na natureza humana. O enfoque nesses dois capítulos tem clara relação com isso no se­gundo capítulo de Filipenses, versos 5-8:
            "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS, pois Ele, subsistindo em forma de DEUS não julgou como usurpação o ser igual a DEUS; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de ser­vo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornan­do-Se obediente até à morte, e morte de cruz".
            Nessa passagem CRISTO é apresentado em duas formas. Primeiramente, estando em forma de DEUS Ele assumiu a forma de homem. Em Hebreus, nos primeiros dois capítulos, não é a forma--mas a natureza.
            Repito: No segundo capítulo de Filipenses temos a CRISTO nas duas formas--a forma de DEUS e a forma de homem. Em Hebreus, capítulos primeiro e segundo, temos a CRISTO nas duas naturezas, a natureza de DEUS e a natureza de homem. Você pode ter algo na forma de homem que não seja da natureza do homem. Pode ter um pedaço de pedra na forma de homem, mas não é a natureza do homem. JESUS CRISTO assumiu a forma de homem, o que é verdade, e fez mais ainda; assumiu a natureza do homem.
            Leiamos agora o verso 14 do segundo capítulo de Hebreus: "Visto, pois, que os filhos [os filhos de A­dão, a raça humana] têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou". Igualmente significa dessa mesma maneira, desse modo, de forma semelhante daquilo que está sendo tratado. Portanto, CRISTO tomou carne e sangue numa forma semelhante à que tomamos. Mas como tomamos carne e san­gue?--Por nascimento a partir de Adão também. Ele tomou carne e sangue por nascimento também, e a partir de Adão igualmente. Pois está escrito: Ele é semente de Davi segundo a carne. Romanos 1:3. Conquanto Davi O chame de SENHOR, Ele também é filho de Davi. Mat. 22:42-45. Sua genealogia remonta a Davi, mas não pára ali. Recua a Abraão, pois Ele é semente de Abraão. Ele tomou sobre Si a semente de Abraão, como no verso 15 deste segundo capítulo de Hebreus. Nem Sua genealogia se detém em Abraão; recua a Adão. Lucas 3:38. Portanto, Aquele que se santifica entre os homens e os que são santificados dentre os homens sãos todos um. Todos deri­vam de um homem segundo a carne, são de um. Assim, do lado humano, a natureza de CRISTO é precisamente a nossa natureza.
            Consideremos o outro aspecto novamente, para uma ilustração dessa unidade, a fim de que possamos ver a força desta expressão de que Ele e nós somos todos um.
            Doutro lado, contudo, como no primeiro capítulo de Hebreus, Ele é da natureza de DEUS. O nome DEUS, que Ele porta pertence-Lhe pelo próprio fato de Sua existência; pertence-Lhe por herança. Assim como esse nome Lhe pertence inteiramente devido a que Ele existe e tão certamente quanto Ele existe e Lhe pertence por natureza, é certo que a Sua natureza é a natureza de DEUS.
            Também, no primeiro capítulo de João, verso primeiro, está escrito: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS". A palavra com não expressa a realidade do pensamento tanto quanto outra. O alemão coloca uma palavra ali que define mais proximamente o grego do que a nossa versão. Assim reza: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava bei DEUS", literalmente, "O Verbo era de DEUS". E isso é verdade. A palavra gre­ga transmite a mesma idéia de que o meu braço direito é de mim, de meu corpo. O termo grego, portanto, é lite­ralmente, "No princípio "o verbo era DEUS".
            Isso simplesmente ilustra daquele lado o fato de como é Ele neste lado. Pois quanto ao lado divino, Ele era DEUS, da natureza de DEUS, e era realmente DEUS, assim do lado humano Ele é do homem e da natureza do homem e realmente homem.
            Considerem o verso 14 do primeiro capítulo de João: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós". Isso conta a mesma história que estamos aqui lendo nos primeiros dois capítulos de Hebreus. "No princípio era o Ver­bo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS". "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós"--carne e san­gue como o nosso.
            Agora, que tipo de carne é essa? Que tipo de carne somente é o que o mundo conhece? Exatamente tal carne como todos temos. Este mundo não conhece nenhuma outra carne de homem e não tem conhecimento de nenhuma outra desde que a necessidade pela volta de CRISTO foi criada. Portanto, sendo que este mundo conhece somente tal carne como a que temos, e como é agora, é certamente verdade que quando o "Verbo se fez carne" Ele tornou-Se exatamente carne como nós. Não pode ser doutra maneira.
            Novamente: Que tipo de carne é a nossa carne, em sua própria natureza? Volvamo-nos ao oitavo capítulo de Romanos e leiamos se a natureza humana de CRISTO corresponde à nossa e é como a nossa, no que tange à na­tureza pecaminosa. "Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez DEUS, en­viando o Seu próprio Filho".
            Havia algo que a lei não podia fazer, e que DEUS, enviando o Seu próprio Filho, fez. Mas por que se dá que a lei não podia cumprir o que desejava e era requerido? Ela era fraca mediante a carne. O problema estava com a carne. Isso foi o que levou a lei a falhar em seu propósito com respeito ao homem. Então DEUS enviou a CRISTO para realizar o que a lei não podia. E a lei, tendo falhado em seu propósito devido à carne, e não por qual­quer falha em si mesma, DEUS teve que enviá-Lo para ajudar a carne e não para ajudar a lei. Se a lei tivesse em si mesma sido muito fraca para realizar o que tencionava fazer, então o que Ele deveria ter feito para ajudar a supe­rar o problema seria remediar a lei. Mas o problema estava com a carne, e, portanto, Ele deve remediar a carne.
            É verdade que o argumento hoje em dia, que surge dessa inimizade que há contra DEUS e não se sujeita à lei de DEUS, nem na verdade pode ser, é de que a lei não podia realizar o que estava intencionado, e DEUS enviou o Seu Filho para enfraquecer a lei, de modo que a carne pudesse responder às suas exigências. Mas se eu sou fra­co e você é forte e eu careço de auxílio, não me ajuda em qualquer medida torná-lo tão fraco quanto eu; continuo tão fraco e desamparado como antes. Não há qualquer auxílio nisso tudo. Mas quando eu sou fraco e você é forte e você pode transmitir-me a sua força, isso me ajuda. Assim a lei era suficientemente forte, mas o seu propósito não podia ser cumprido mediante a fraqueza da carne. Portanto, DEUS, a fim de suprir a nossa necessidade, deve conceder força à carne fraca. Ele enviou a CRISTO para suprir a necessidade e, portanto, CRISTO deve tomar provi­dências para que a força possa ser trazida à própria carne que temos hoje, a fim de que o propósito da lei possa ser cumprido em nossa carne. Assim, está escrito: "DEUS enviou o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa" a fim de que "o preceito da lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito".
            Agora, não abrigue uma idéia errada dessa palavra semelhança. Não se trata da forma; não vem a ser a fotografia; não é a semelhança no sentido de uma imagem, mas é semelhança no sentido real de ser tal como é de fato. A palavra semelhança aqui não é o pensamento que está no segundo capítulo de Filipenses, onde se refere a uma forma, a forma ou semelhança da forma, mas aqui no livro de Hebreus é semelhança em natureza, seme­lhança à carne tal como é em si mesma, DEUS enviando o Seu próprio Filho naquilo que é exatamente semelhante à natureza pecaminosa. E a fim de ser exatamente natureza pecaminosa, teria que ser carne pecaminosa; a fim de ser tornada carne de modo pleno, tal como é neste mundo, tal como a temos e isso representa carne pecaminosa. É isso que está sendo dito nas palavras "semelhança de carne pecaminosa".
            Isso é também demonstrado nos versos 9 e 10 de Hebreus 2: "Vemos . . . Aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos"--não só como homem foi feito menor do que os anjos quando Ele foi criado.
            O homem era isento de pecado quando DEUS o fez um pouco menor do que os anjos. Isso era carne sem pecado. Mas o homem caiu daquela posição e condição e tornou-se carne pecaminosa.
            Agora vemos a JESUS, que foi feito um pouco menor do que os anjos, mas não como o homem foi feito quando criado primeiramente pouco menor do que os anjos, mas como o homem é desde que pecou e se tornou ainda menor do que os anjos. É aí onde vemos JESUS. Leiamos e vejamos: Vemos a JESUS que foi feito um pouco menor do que os anjos. Para quê? "Por causa do sofrimento da morte". Então o fato de ter sido CRISTO feito na mesma proporção menor que os anjos quanto o homem, é da mesma medida quanto o homem é menor que os an­jos desde que pecou e tornou-se sujeito à morte. Vemo-Lo "coroado  de glória e de honra, para que, pela graça de DEUS, provasse a morte por todo homem". Porque convinha que Aquele, por cuja causa e por quem todas as coi­sas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles".
            Portanto, ao tornar-Se Ele sujeito ao sofrimento e morte, isso demonstra com força suficiente que a posi­ção de menor do que os anjos que CRISTO atingiu e onde se posta e onde "O vemos" é o ponto a que o homem veio quando ele, em pecado, desceu ainda mais baixo do que a posição em que DEUS o criou--mesmo então um pouco menor do que os anjos.
            Novamente: o verso 16: "Pois Ele, evidentemente, não socorre a anjos, mas socorre a descendência de Abraão". Ele não tomou sobre si a natureza de anjos, mas a natureza de Abraão. Mas a natureza de Abraão e de sua semente é somente a natureza humana.
            Novamente: "Por isso mesmo convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos". Em quantas coisas? Todas as coisas. Portanto em Sua natureza humana não há uma partícula de diferença entre Ele e você.
            Leiamos o texto. Estudemo-lo cuidadosamente. Desejo ver como nos posicionamos a respeito dele. Lei­amo-lo inteiramente: "Vêm de um". Ele tomou parte da carne e sangue do mesmo modo que tomamos parte da carne e sangue. Ele não assumiu a natureza dos anjos, mas a semente, a natureza de Abraão. Portanto--por essas razões--convinha que,--era a coisa apropriada que fizesse--em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos". Contudo, quem são os Seus irmãos?-- A raça humana. "Vêm de um só", e "por isso Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos".
            Bem, então, em Sua natureza humana, quando Ele estava sobre a Terra, teria Ele sido diferente em qual­quer medida do que você é em sua natureza humana esta noite? [Uns poucos na congregação respondem "NÃO"]. Gostaria de ter ouvido todos neste recinto dizerem "não" bem alto. Vocês são muito tímidos. A Palavra de DEUS declara isso e devemos dizê-lo pois assim é porque há salvação somente nesse fato. Não, não é suficiente dizer desta maneira: a salvação de DEUS para os seres humanos jaz em somente este fato. Não devemos ser tímidos a respeito disso em absoluto. Ali jaz nossa salvação, e até que cheguemos lá, não estamos seguros de nossa salva­ção. É ali que se situa isso. "Convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos". Para quê?--Oh, "para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a DEUS, para fazer propiciação pe­los pecados do povo. Pois naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Então não percebe que nossa salvação jaz exatamente ali? Não vê que é bem ali que CRISTO vem a nós? Ele veio a nós exatamente onde somos tentados e foi feito como nós, exatamente onde somos tentados, e ali está o ponto onde O encontramos--o Salvador Vivo contra o poder da tentação.
            Agora, os versos 14 e 15 do capítulo 4 de Hebreus:
            "Tendo, pois, a JESUS, o Filho de DEUS, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado".
            Para início, Ele não poderia ter sido tentado em todos os pontos como nós se não fosse em todos os pon­tos como eu sou. Portanto, convinha que fosse em todas as coisas semelhante a mim, se Ele tiver que me ajudar onde eu preciso de socorro. Sei que exatamente aí é onde preciso de ajuda. E, oh, sei que é bem ali onde a obte­nho. Graças ao SENHOR! Ali é onde CRISTO permanece e onde está o meu auxílio.
            "Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-Se"--duas negativas ali; não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-Se. Então, o que temos do lado afirmativo?--Temos um sumo sacerdote que pode ser tocado com o sentimento de nossas enfermidades,--minhas enfermidades, suas enfermidades, nossas en­fermidades. Sente Ele as minhas enfermidades?--Sim. Sente Ele as suas enfermidades?--Sim. O que é uma enfer­midade?--Fraqueza, volubilidade--isso é suficientemente expressivo. Temos muitas delas. Todos nós temos muitas delas. Sentimos as nossas fraquezas. Graças a DEUS, há Alguém que também as sente--sim, não somente as sente, mas é tocado com o senti-las. Há mais nessa palavra compadecer-Se  do que a idéia de ser Ele alcançado com o sentimento de nossas fraqueza e sentir o que sentimos. Ele sente como sentimos, é verdade, mas além disso Ele Se compadece; ou seja, é ternamente "tocado", Sua simpatia é despertada. Ele é tocado de compaixão e nos auxi­lia. Isto é o que se diz nas palavras "compadecer-Se". Graças a DEUS por tal Salvador!
            Mas de novo digo que Ele não pode ser tentado em todos os pontos, como somos, tal como eu, a menos que em todos os pontos seja como eu. Não poderia sentir o mesmo que sentimos a menos que Ele estivesse onde eu estou e fosse como eu sou. Em outras palavras, Ele não poderia ser tentado em todos os pontos como eu sou e sentir como eu sinto a menos que Ele fosse eu próprio novamente. A Palavra de DEUS declara: "em todos os pon­tos como nós".
            Estudemos isto um pouco mais. Há coisas que tentará você fortemente, que terá grande poder sobre vo­cê, e que para mim não são mais do que uma linha do horizonte num dia de verão. Algo me apelará fortemente, a ponto de me dominar, que não afetará você em absoluto. O que tenta a alguém fortemente pode não afetar a outra pessoa. Então, a fim de ajudar-me, JESUS precisa estar onde Ele possa sentir o que eu sinto e ser tentado em todos os pontos em que eu poderia ser tentado, com nenhum poder em absoluto. Mas como coisas que me tentam po­dem não tentar você de modo algum, e coisas que me tentam podem não afetar você, CRISTO tem que postar-Se onde você e eu ambos estamos, a fim de que enfrente todas as tentações de ambos. Ele deve sentir tudo o que você depara e que não me afeta, e também tudo o que eu deparo e que não o afeta. Ele tem de tomar o lugar de nós ambos. Assim deve ser.
            Então há o outro homem. Há coisas que o tentam a ponto de derrotá-lo que não afetam a nenhum de nós. Então JESUS teve que assumir todos os sentimentos e natureza meus, seus, e de outros também a fim de ser tenta­do em todos os pontos como eu sou, e em todos os pontos como você é, e em todos os pontos como o outro ho­mem é. Mas quando você e eu e o outro homem somos assumidos Nele, a quantos Ele abarca? Isso inclui a raça humana inteira.
            E essa é exatamente a verdade. CRISTO estava no lugar e tinha a natureza da raça humana inteira. E Nele se encontram todas as fraquezas da humanidade de modo que todo homem sobre a Terra que pode ser tentado encontra em JESUS CRISTO o poder contra a tentação. Para toda alma há em JESUS CRISTO vitória contra toda tentação e alívio do seu poder. Essa é a verdade.
            Consideremos isso sob outra perspectiva. Há alguém no mundo--Satanás, o deus deste mundo--que está interessado em nos ter sob tentação ao máximo possível, mas não precisa empregar muito de seu tempo nem mui­to de seu poder em tentação para levar-nos à submissão.
            Esse mesmo ser estava aqui e interessava-se particularmente em levar JESUS a submeter-se à tentação. Ele tentou a JESUS em todo ponto que desejaria ter-me tentado para levar-me a falhar, mas tentou em vão. Fracassou inteiramente em levar JESUS a consentir em pecar seja no mínimo ponto que fosse sobre o que eu jamais poderia ser tentado.
            Ele também tentou JESUS em todos os pontos que já tentou a você ou ainda tentará você a envolver-se em pecado, e fracassou inteiramente nisso também. Isso inclui tanto a você quanto a mim, e JESUS venceu em todos os pontos tanto por você quanto por mim.
            Mas quando ele tentou JESUS em todos os pontos em que tem tentado você e eu e fracassou, como de fato se deu, teve que tentá-Lo em escala maior ainda. Ele teve que tentá-Lo em todos os pontos em que tentou o outro homem para levá-lo a cair. Satanás também fez isso e nisso igualmente falhou por completo.
            Assim, Satanás teve que tentar, e tentou, JESUS em todos os pontos que teria de me tentar e em todos os pontos em que teria que lhe tentar, bem como em todos os pontos em que teria de tentar o outro homem. Conse­qüentemente, ele teve que tentar JESUS em todos os pontos possíveis em que surgisse uma tentação em qualquer homem da raça humana.
            Satanás é o autor de toda tentação, e ele teve que tentar JESUS em todos os pontos em que é possível que o próprio Satanás suscitasse uma tentação. E em todas as ocasiões ele falhou. Graças a DEUS!
            Mais ainda: Satanás não somente teve que tentar JESUS em todos os pontos em que sempre me buscou ten­tar, mas teve que tentar JESUS com muito mais poder do que jamais teve de exercer sobre mim. Ele nunca teve que tentar muito nem empregar muito do seu poder em tentação para levar-me a cair. Mas tomando os mesmos pontos sobre que Satanás sempre me tentou e em que induziu-me ao pecado ou tentou levar-me nessa direção, teve que tentar a JESUS nesses mesmos pontos em maior escala do que jamais aplicou sobre mim. Ele teve que tentá-Lo com todo o poder da tentação que conhece--mas fracassou. Graças a DEUS! Assim, em CRISTO estou livre.
            Ele teve que tentar JESUS em todos os pontos em que já o tentou ou irá tentá-lo e teve que tentá-Lo com todo o poder que conhece, e falhou novamente. Graças a DEUS! Assim, você está livre em CRISTO. Ele também teve que tentar JESUS sobre cada ponto que afeta o outro homem com todo o seu poder satânico também, mas ainda assim falhou. Graças a DEUS! E em CRISTO o outro homem é livre.
            Portanto, teve que tentar JESUS em todo ponto que jamais o ser humano poderia ser tentado e fracassou. Teve que tentar JESUS com todo o conhecimento que possui e toda a sutileza que conhece, e falhou. E teve que tentar JESUS com todo o seu poder sobre cada ponto em particular, e ainda assim fracassou.
            Portanto, há um sim tríplice--um completo fracasso da parte do diabo por todo lado. Na presença de CRISTO, Satanás está absolutamente derrotado, e em CRISTO somos vitoriosos sobre Satanás. JESUS disse: "Vem o príncipe deste mundo e nada tem Comigo". Em CRISTO, portanto, escapamos dele. Em CRISTO defrontamos a Sata­nás como um inimigo completamente derrotado e esgotado.
            Isso não quer dizer que não temos mais combate pela frente. Significa dizer enfática e alegremente que em CRISTO combatemos o combate da vitória. Longe de CRISTO nós combatemos--mas é tudo derrota. Nele nossa vitória é completa, bem como em todas as coisas Nele nós somos completos. Mas, não nos esqueçamos da ex­pressão: É Nele!
            Então, tal como Satanás esgotou todas as tentações de que tem conhecimento ou possivelmente saiba, e exauriu todo o seu poder também na tentação, o que é ele? Na presença de CRISTO, o que é ele?--Impotente. E quando nos encontra em CRISTO e então deseja nos alcançar e prejudicar, o que é ele? Impotente.--Louvemos e magnifiquemos o SENHOR!
            Regozijemo-nos nisso, pois Nele somos vitoriosos; Nele Satanás não tem poder sobre nós. Sejamos gra­tos por isso. Nele somos completos.

            "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo". Heb. 2:14.

            A Mente de CRISTO, a Justiça de DEUS, JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ, o artigo definitivo e genuíno -- EM Você e EM Mim!



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