Como Reconhecer o Verdadeiro Derramamento do Espírito Santo
Algumas vezes, os alunos na escola têm enfrentado o desafio de ter que estudar para um exame final onde tudo se resume em responder a uma única pergunta. Porém esta é tão abrangente e decisiva, que coloca a prova as suas capacidades.Pode muito bem ser que a prova final para o povo de Deus consista em uma só questão: Ele será capaz de reconhecer o derramamento do Espírito Santo? É bem provável que você se encontre tendo que confrontar duas demonstrações paralelas: de um lado, a autêntica, do Espírito Santo; e de outro, uma extraordinariamente sutil, porém falsa imitação. A questão única e crucial será: Qual é qual.
Antes do início do derramamento da chuva serôdia em 1888, E. White declarou que deveríamos enfrentar falsificações do Espírito Santo muito enganosas. Nossa escolha de qual é qual pode determinar nosso destino eterno:
“Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre
o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora
testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão
derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em
que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto
pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus
providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo
para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar esta obra;
e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la,
introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder
sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada;
manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso.
Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas,
quando a obra é de outro espírito” (O Conflito dos Séculos, p.464).
O movimento pentecostal moderno tem feito grandes esforços para conseguir a simpatia da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Citaremos um exemplo:
“Na igreja cristã sopra hoje uma brisa refrescante, purificadora e
revigorante. Até certo ponto, toda a denominação sente os efeito dessa brisa...
Este reavivamento ou renovação carismática, como se tem chamado, vem de
Deus. Foi iniciado por Deus e é levada adiante por Ele mesmo. Fortalece-se pelo
Espírito Santo para a glória de Deus. Uma vez mais o Espírito Santo se
manifesta a si mesmo como o mesmo poder e dons que caracterizou a era
apostólica.” (Full Gospel Business Men’s Fellowship Voice, março, 1967).
“Durante dois anos esperei esta... maravilhosa experiência do
batismo,... e não a pude encontrar em minha própria igreja... Não estávamos
desejando tudo aquilo que Deus tem para oferecer-nos, Compreende?... falar em línguas. Mas eu
queria aquilo que Deus queria dar-me. E o buscava. Deus me fez derrubar as
barreiras do denominacionalismo, e fui a outros lugares, e finalmente, no dia
29 de março de 1970, no Domingda Páscoa, Deus derramou em mim seu Espírito e
deu-me a maravilhosa evidência que havia prometido – o Espírito manifestou-se a
mim – e habilitando-me a dar expressão pelo Espírito, cantei na maravilhosa
linguagem do céu”.
“A única coisa incomum deste testemunho é que foi dado por um
adventista. Na sede da Full Gospel Business Men’s Fellowship International, em
Riverside (Califórnia), na primavera de 1972, aconteceu um encontro. Esta
reunião começou clamando a Deus por sinais e maravilhas. E terminou com um
plano para trazer o batismo do Espírito Santo, dom de línguas inclusive, para a
Igreja Adventista.
Os empresários presentes ofereceram 2.500 dólares para enviar uma
publicação de sua organização – The voice (A voz) – aos pastores adventistas de
todo o mundo. É uma publicação cheia de milagres, informativos de curas,
línguas desconhecidas, revelações proféticas, e todos estes fenômenos
característicos do movimento carismático” (Insight, 15 de maio de 1973,
p. 13 e 14).
“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos;
e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito
naqueles dias, e eles profetizarão. E mostrarei prodígios em cima no céu;
e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá
em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do
Senhor. e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo” (Atos 2:17-21).
“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande
autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz
forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios,
e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e
detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua
prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da
terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Ouvi outra voz do céu
dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
para que não incorras nas suas pragas” (Apoc. 18:1-4).
“Em 1888 veio à Igreja Adventista do Sétimo Dia uma mensagem de despertamento
bem definida. Na ocasião foi chamada de ‘a mensagem de Justificação pela Fé’.
Tanto a mensagem quanto a maneira em que chegou causaram profunda e duradoura
impressão na mente de ministros e povo, e o passar do tempo não tem apagado da
memória essa impressão. Até o presente, muitos daqueles que ouviram a mensagem
quando ela veio estão profundamente interessados nela e preocupados a seu
respeito. Por todos esses longos anos têm eles mantido firme convicção, e
alimentado acariciada esperança de que algum dia esta mensagem receba
preeminência entre nós, e que realize a obra de purificação e regeneração na
igreja, sendo, como crêem, o propósito para o qual o Senhor a enviou.” (A.G.
Daniells, Christ Our Righteousness, p. 23. Edição em
português, p. 25 – Casa Publicadora Brasileira).
E. White animou a igreja a crer que o verdadeiro derramamento do Espírito Santo viria com a mensagem de 1888:
“Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor preciosa mensagem a Seu
povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de
maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício
pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador;
convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifestava na
obediência a todos os mandamentos de Deus... É a terceira mensagem angélica que
deve ser proclamada com alto clamor e regada com o derramamento de Seu Espírito
Santo em grande medida” (1895, Testemunhos para Ministros, p. 91,
92).
“Há pouco recebi da Austrália uma carta do irmão [G.B.] Starr. Lerei
duas ou três frases que vêm à tona neste ponto de nosso estudo: – A irmã White
diz que estamos no tempo da chuva serôdia desde o encontro de Minneapolis [em
1888]” (General Conference Bulletin, 1893, p. 377).
“Quando temos uma firme fé de que Cristo habita em nós, podemos ir
trabalhar pelos outros com poder, e unir nossas vozes com as dos anjos do céu,
e então a mensagem abrirá passo com o alto Clamor... Esta noite me alegro na
crença de que o alto clamor está começando” (Id., 1891, p. 245,
246).
“Quando esta mensagem da justiça de Cristo começou conosco como um
povo? [Um ou dois na audiência: ‘Três ou quatro anos atrás’] Quanto tempo, três
ou quatro anos? [Congregação: ‘Quatro’]. Sim, quatro. Onde foi isso?
[Congregação: ‘Minneapolis’] O que os irmãos da liderança rejeitaram em
Minneapolis? [Alguns na congregação: ‘O alto clamor’] Qual é essa mensagem de
justiça? O Testemunho nos tem dito o que é; o alto clamor – a chuva serôdia.
Então o que os irmãos naquela tremenda postura que tomaram, rejeitaram em
Minneapolis? Rejeitaram a chuva serôdia, o alto clamor da terceira mensagem
angélica.” (Id, 1893, p. 183).
“Irmãos, o tempo é chegado para assumir esta noite o que lá rejeitamos
[em Minneapolis, quatro anos antes]. Nenhuma alma dentre nós jamais foi capaz
de sonhar ainda com as maravilhosas bênçãos que Deus tinha para nós em
Minneapolis, e que já estaríamos desfrutando por esses quatro anos, se os
corações houvessem estado prontos para receber a mensagem que Deus enviou.
Estaríamos quatro anos à frente, e no meio das maravilhas do próprio alto
clamor esta noite. Não nos dizia o Espírito de Profecia ali, naquele tempo, que
a benção rondava sobre nossas cabeças?” (Id.)
“A presença de Deus está tornando este lugar cada
vez mais solene. Penso que ninguém entre nós jamais têm estado numa reunião
como esta. O Senhor certamente virá muito em breve, e está revelando mais e
mais coisas, coisas que até então não temos apreciado ou entendido tão
plenamente...
Senti-me muito solene na noite passada. Para mim o lugar era terrível
em função da proximidade de Deus, em função do solene testemunho que nos foi
transmitido aqui...
Alguns podem sentir-se melindrados ante a idéia de que Minneapolis seja
citado [nestas reuniões, 1893]. Sei que alguns se sentiram ofendidos e
melindrados ante qualquer alusão àquela assembléia, e à situação ali. Mas
tenhamos em mente que a razão porque alguém deva sentir-se assim é um espírito
insubmisso de sua parte... A própria idéia de que alguém se melindra revela
imediatamente a semente da rebelião no coração.” (Id., p. 188).
“Quando penso que durante quatro anos temos estado no tempo da chuva
serôdia, e que Deus tem desejado derramar seu Espírito para a restauração
destes dons, que sua obra poderia avançar com poder; e desejado que nos
uníssemos alegremente na obra cooperando com Ele de todo coração, sinto que nós
temos sido as mãos que estão impedindo e os pés que não estão querendo andar; e
que melhor poderia ser que Ele permitir o quebrantamento de nossa alma, se esta
tem resistido” (Id., p. 463)
“Então, quando a mensagem da justiça de Deus – a justiça de Deus que é
pela fé em Jesus Cristo ,
a justa obra de Deus – quando a aceitamos, quando consentimos em recebe-la, e
quando seu povo a mantêm, o que significa isto, em relação com a obra de Deus
na terra? – Não se passará se não um tempo muito breve até que tudo seja
feito...
Agora é o tempo em que em breve será terminada a obra, e estamos no
meio das cenas que irão concluir a história deste mundo... contudo a chuva
serôdia é a doutrina da justiça. Quando começamos como povo com a mensagem da
justiça de Cristo? [Um ou dois no auditório: ‘Há três ou quatro anos’. Quando?
Três? Ou quatro? [Congregação: ‘Quatro’] Sim, quatro. Onde foi? [Congregação:
‘Em Minneapolis’]...
Agora bem, a mensagem da justiça de Cristo é o alto clamor. É a chuva
serôdia.” (Id., p. 243).
“Houve, pois, nos anos noventa, não somente uma exposição, mas uma
manifestação do poder da justiça pela fé como uma antecipação do poder
destinado a culminar com o alto clamor, do qual foram dadas manifestações
práticas. A irmã White manifestou expressamente que o que estava acontecendo
era na realidade o princípio da chuva serôdia. (p. 345).
A mensagem de Minneapolis veio a ser muito preciosa para o coração de
[F.H.] Westphal. Ele disse que era ‘doce música para sua alma’. Regressou a
Plainfield, Wisconsin, e fez conhecer à igreja que a chuva serôdia havia
começado. Como resultado, um fazendeiro vendeu sua terra, dedicou grande parte
de seu dinheiro para a obra do Senhor, começou a colportar e foi finalmente
ordenado para o ministério. (p. 262).
Quem nega que o alto clamor começou em 1888, contesta a veracidade do
Espírito de Profecia. Quem afirma que a chuva serôdia não começou a cair,
desafia a integridade da mensagem que Deus entregou. (p. 667).
Como sabe todo estudioso deste tema, essas verdades de 1888 não
alcançaram sua plenitude, tal como dizem que deveria alcançar e alcançarão
antes e a medida que entrarmos em nossa fase final de testemunho ao mundo. Vem
a ser então de uma forma bem definida, a parte central de nossa apresentação
final ao mundo. Os ‘movimentos finais’ serão ‘rápidos’, plenos do Espírito,
centrados em Cristo, plenos da mensagem, movimentos repletos da justificação
pela fé... As verdades gloriosas de 1888 triunfarão.” (p. 521).
“Irmãos, é aqui onde estamos. Vamos agir em conseqüência. Vamos
dar graças ao Senhor por estar se relacionando conosco, para salvar-nos de
nossos erros e perigos, para guardar-nos de caminhos enganosos, e para derramar
sobre nós a chuva serôdia, a fim de que possamos ser trasladados. Isto é
o que esta mensagem significa para mim e para vós: trasladação” (General
Conference Bulletin, 1893, p. 185).
“Irmãos, não é de grande ânimo o pensamento de que... a chuva serôdia
irá nos preparar a trasladação? Agora, onde deve ser derramada a chuva serôdia,
e quando? Agora é o tempo para a chuva serôdia, e quando é o tempo para o alto
clamor? [Voz: ‘Agora’] Para o que irá preparar-nos? [Voz: ‘Para a
trasladação’]. Muito me anima considerar que as provas que o Senhor está nos
dando agora são para preparar-nos para a trasladação. E quando Ele vem e fala a
você e a mim, é porque quer trasladar-nos, porém não pode trasladar o pecado,
evidentemente. Portanto, seu único propósito ao nos mostrar as dimensões do
pecado é poder salvar-nos dele e trasladar-nos. Ficaremos desanimados quando
Ele nos mostra nossos pecados? Não; agradeçamos-lhe que queira nos trasladar, e
quer fazê-lo até o ponto de distanciar nossos pecados do caminho antes
possível” (Id., p. 205).
“Agora, ali mesmo existe outra coisa. Estamos vivendo a vista de outra
terrível circunstância, ou seja, se essa mensagem que devemos agora dar não é
recebida, podemos ter como certa a funesta consequência de que será recebido em
seu lugar o vinho da ira de Deus... E a obra que irá nos enfrentar com o fato
aqui mencionado já começou. Portanto, isto não irá dar uma força à mensagem da
reforma pró-saúde, que até então ela não tem tido? Quando a reforma pró-saúde
foi dada ao povo de Deus, foi definida como aquela que haveria de preparar o
povo de Deus para a trasladação... porém devemos passar pelas sete últimas
pragas antes de ser trasladados; e se o sangue de um homem é impuro e cheio de
substâncias inapropriadas, será ele capaz de superar este tempo, no qual o ar
estará envenenado de doenças? Certamente não poderá” (A.T. Jones, Id.,
p. 8, 89).
“Vemos que estão sendo feitos esforços para restringir nossas
liberdades religiosas. A questão do domingo está assumindo grandes proporções.
Apressa-se no Congresso uma emenda à Constituição, e se prosperar, a opressão
não tardará” (Review and Herald, 8 de dezembro de 1888).
“Para começar, e para assentar as bases daquilo que está por vir,
daremos uma olhada na situação diante de nós tal como é nesta noite, no governo
dos Estados Unidos. E por esta razão, vou relatar as experiências que tenho
escutado recentemente em Washington. (Bulletin, p. 399).
Quando [o Congresso] colocou ali esta restrição, e manifestou que os
responsáveis deveriam fazer um acordo para fechar a feira mundial no domingo, -
‘o Sábado [Sabbath] cristão’, como o Congresso qualificou o domingo – antes de
receber qualquer remuneração, houvesse exigido com o mesmo direito que o
diretor da Feira Mundial se submetesse ao batismo cristão antes de receber
qualquer pagamento...
Se o Congresso pode definir qual é o Sábado [Sabbath] cristão, então
pode requerer qualquer outra coisa na religião cristã (Id, p. 50).
Essas são algumas das coisas que estão ocorrendo diante de nós. Agora o
estudo será sobre o que está preste a vir sobre nós, em vista do que está
acontecendo agora. Quando vermos isso, como o Testemunho tem dito, veremos a
necessidade, reconheceremos a necessidade de que o Espírito Santo seja
reconhecido, recebido, presenteado ao povo. E como tem falado o irmão Prescott,
é aqui onde estamos, irmãos. A única pergunta é: buscaremos a Deus para o poder
de seu Espírito Santo?” (Id., p. 52).
“Não é esta palavra a oração que Deus tem colocado em nossos lábios
neste tempo?... estais vivendo um dia após o outro... diante deste terrível
fato, que é tempo pra o Senhor agir, se é que Sua integridade deve ser mantida
em todo o mundo?... Leva-nos a ponto de uma consagração tal como nenhuma de
nossas almas havia sonhado ante; uma consagração, uma devoção, que nos mantenha
na presença de Deus, com esse grandioso pensamento de que ‘Já é tempo de
operares, ó Senhor; têm quebrado a Tua lei.’” (Id., p. 73).
“Devemos advertir as pessoas do mundo contra este poder [a besta e sua
imagem]... e atraí-los para fora dele, em direção a Deus. Agora vejamos, posso
realizar isso com poder, se mantenho alguma ligação com o mundo ou o
mundanismo? [Congregação: Não] Se possuo um espírito mundano, com uma
disposição e inclinações mundanas, gostaria de saber como vou advertir as
pessoas para separarem-se inteiramente do mundo. Como poderá existir alguma
força em minhas palavras que leve alguém a agir?... Não importa se você é um
pastor ou não, se é um adventista do sétimo dia ou somente um adventista
professo,... Gostaria de saber como tornará válida essa profissão, se está de
alguma maneira ligado ao mundo em espírito, mente, pensamento, desejos ou
inclinações? Não amigo; uma ligação com o mundo menor que a espessura de um
cabelo lhe tirará o poder que deve possuir o chamado para advertir a todos
contra esse cruel poder mundano, no sentido de os separar completamente dele.”
(Id., p. 123).
“É um quadro maravilhoso aquele descrito pelo irmão Porter há pouco
tempo atrás; o profeta procurou aos que davam essa mensagem, porém procurou muito
abaixo. O anjo falou: ‘Olha mais para cima’. Graças a Deus, estão acima do
mundo. E é de lá que eles pertencem. Mais acima do mundo, em uma base
estabelecida por Deus para que andem nela. E todos aqueles que estão tão abaixo,
que é necessário ter que olhar para o mundo para vê-los, estes não podem dar a
mensagem do terceiro anjo. Devemos estar acima do mundo. Portanto, livremo-nos
dele, irmãos.” (Id.).
Irmãos, o pior que pode acontecer com um adventista com posses é o fato
de Deus ter que passá-lo por alto e procurar algum outro que esteja disposto a
fazer aquilo que é necessário. Um adventista que vive para si, é o pior homem
deste mundo. Temos chegado ao ponto em que Deus quer que empreguemos tudo o que temos. E
quando cremos nisso, nossos recursos e nós mesmos serviremos para Seu uso. E
Sua obra rapidamente será concluída, e desta forma não precisaremos mais de
recursos. Esta é a situação atual.” (Id., p. 111: Froom, Movement of Destiny,
p. 262).
“Chegou o tempo para que a terceira mensagem angélica alcance o mundo
todo...
Bem, estamos preparados para ir? Sendo está a mensagem, não
corresponderia a todo aquele que a professa estar dispostos a ir até o confins
da terra, quando Deus chamá-lo?... Se recusarmos o chamado de Deus a ir não
importa onde no mundo, nos tornamos indignos da confiança que Deus depositou
sobre nós ao nos dar a mensagem do terceiro anjo, não é assim? Isto nos depara
uma vez mais com uma consagração tal como nunca antes se viu entre os
adventistas. Nos compete diante desta consagração que todo o lugar, família,
propriedades, sejam entregues nas mãos de Deus a fim de permitir chamarmos ou
enviarmos, ou enviar nossos recursos onde Ele determinar, e fazer o que Ele
julgue oportuno conosco...
As coisas como agora estão, exercem um impulso sobre a fé sincera maior
do que jamais foi exercido anteriormente... Digo-lhes que atraem o homem. Sinto
sua atração em mim. Bem ,
tudo que posso dizer, irmãos, é: permitamos que exerça sua atração.” (Id.
p. 110, 111)
“Então que faremos se somos possuídos pela graça? Espero que deixemos
nossas casas. Espero que estejemos felizes de deixar nossas casas para nos
dedicarmos à causa de nosso Senhor Jesus Cristo, sendo os meios pelos quais a
verdade será levada até os confins da terra... Se nosso interesse é limitado,
faremos umas poucas orações – e isto está bom; podemos também enviar alguns periódicos
– Não está mal, mas quantos de nós nos daremos a nós mesmos, entregando nossos
interesses e nossas vidas para ampliarmos de tal maneira a obra de Deus, a
ponto de nossas ações estarem em total harmonia com a obra do Senhor Jesus
Cristo?” (Id., p. 131).
“Essa é a questão, não quem será o maior na Associação, ou quem será o
maior na igreja, ou quem terá este ou aquele cargo na Igreja ou no Conselho.
Certamente não, mas quem se aproximará mais a semelhança com Cristo?” (Id.,
p. 169).
Qual era o conteúdo da mensagem de 1888, para ter tão grande poder de comover os corações?
Pode-se resumir numa palavra: Cristo.
Finalmente, dois pastores adventistas haviam vislumbrado aquilo que deve ser nosso grande tema para o mundo:
“Os adventistas do sétimo dia deveriam destacar-se entre todos que
professam ser cristãos, no que diz respeito a levantar a Cristo diante do
mundo. A proclamação da mensagem do terceiro anjo exige a apresentação da
verdade do sábado. Esta verdade, junto com as demais que dela fazem parte, será
proclamada; mas o grande centro de atração, Jesus Cristo, não deve ser deixado
de lado. É na cruz de Cristo o lugar onde a misericórdia e a verdade se
encontram, e onde a justiça e paz se beijam.
O pecador deve ser levado a olhar para o Calvário; com a simplicidade
da fé de uma criança, deve confiar nos méritos do Salvador, aceitar Sua justiça,
crer em Sua misericórdia.” (E.G. White, Obreiros Evangélicos,
p. 164, 165).
1 W.S. Hayatt foi um deles (Froom, Movement
of Destiny, p. 257); Também foram o Dr. Daniel H. Kress e sua esposa (ver Under
the Guiding Hand, p. 112,113).
Capítulo 2 do livro “Introdução à Mensagem de 1888”
de R.J. Wieland. Tradução: C.H.
de R.J. Wieland. Tradução: C.H.
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